Na realidade o caso "The Hobbit" criou uma crise política e a produção do filme está a ser discutida de forma acessa no parlamento neozelandês.
Tal como tinha dito antes, os estúdios recebem milhões e dão umas migalhas em troca.
E nem sequer forçaram muito porque, na realidade, à Warner Bros. não lhe interessava nada mudar a produção para outro local. Atrasaria a produção, ficaria mais caro e havia sempre o risco de o resultado final não ser tão bom.
Por isso, contentaram-se com mais 15 milhões de dólares em incentivos fiscais, a garantia de promoção da Nova Zelândia nos materiais publicitários e a oferta de uma ante-estreia mundial em Auckland. Tudo isso valerá, grosso modo, uns 7,5 milhões de dólares.
Mas o que está a causar mais agitação entre o governo e a oposição é a alteração nas leis de trabalho destinadas a garantir a paz laboral em futuras produções.
A Warner Bros. fez sentir que este era o ponto mais importante de toda a negociação e que dele dependeriam futuros projectos.
Os partidos da oposição na Nova Zelândia protestam contra aquilo que consideram uma ingerência inadmissível de uma empresa estrangeira nas legislação de um país soberano.
De um ou de outro lado da barricada, a verdade é que a agenda política por aquelas bandas tem "The Hobbit" como principal assunto. E isso tem imensa piada.
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