Odeio livros. A sério! Foram uma invenção porreira mas tiveram o seu tempo. A música já passou a digital, o cinema em casa já passou a digital, a televisão está a passar para digital, até o cinema nas salas de cinema - esse dinossauro da era analógica - está a mudar para o formato digital.
E os livros? A portabilidade da leitura? Népias.
Os livros são anacronismos nos dias de hoje. Pesados, não dão jeito nenhum, precisamos de duas mãos para os manusear, o que nos impede, por exemplo, de beber uma imperial e ler ao mesmo tempo. Ah, e depois matamos imensas irmãs árvores para fazer o papel com que se imprimem. Só desvantagens.
Então mas porque raio é que hoje conseguimos ter a obra completa de Bach, Beethoven, Brahms e Mickael Carreira num aparelhinho do tamanho de uma caixa de fósforos e se queremos ler o Expresso no jardim temos de andar de saco de plástico ou de portátil? Em qualquer dos casos arriscamo-nos a ganhar uma escoliose.
A verdade é que já mandamos homens à lua e curámos uma data de doenças mas não conseguimos inventar uma maneira de levar todos os livrinhos que queremos ler nas férias numa pequena pochette à cintura.
Bom...já tentaram mas... o Sony Reader parece ter alguns problemas de utilização e o Amazon Kindle tem o design de uma retroescavadora. Ambos têm menos autonomia que um ministro iraquiano e, por agora, preços muito altos.
Faltarão um par de anos até que estes aparelhos se desenvolvam e multipliquem de modo a que valha a pena trocar os livros de papel por leitores digitais. Pessoalmente, mal posso esperar.
E poupem-me ao discurso de que nada substitui o cheiro dos livros e das livrarias. Hoje já se compram imensos livros online. Além disso, vai ser engraçado ver mais uma indústria lidar com o fenómeno da pirataria...(riso malévolo).
Sim, sim...estou com mau feitio. E depois?
E os livros? A portabilidade da leitura? Népias.
Os livros são anacronismos nos dias de hoje. Pesados, não dão jeito nenhum, precisamos de duas mãos para os manusear, o que nos impede, por exemplo, de beber uma imperial e ler ao mesmo tempo. Ah, e depois matamos imensas irmãs árvores para fazer o papel com que se imprimem. Só desvantagens.
Então mas porque raio é que hoje conseguimos ter a obra completa de Bach, Beethoven, Brahms e Mickael Carreira num aparelhinho do tamanho de uma caixa de fósforos e se queremos ler o Expresso no jardim temos de andar de saco de plástico ou de portátil? Em qualquer dos casos arriscamo-nos a ganhar uma escoliose.
A verdade é que já mandamos homens à lua e curámos uma data de doenças mas não conseguimos inventar uma maneira de levar todos os livrinhos que queremos ler nas férias numa pequena pochette à cintura.
Bom...já tentaram mas... o Sony Reader parece ter alguns problemas de utilização e o Amazon Kindle tem o design de uma retroescavadora. Ambos têm menos autonomia que um ministro iraquiano e, por agora, preços muito altos.
Faltarão um par de anos até que estes aparelhos se desenvolvam e multipliquem de modo a que valha a pena trocar os livros de papel por leitores digitais. Pessoalmente, mal posso esperar.
E poupem-me ao discurso de que nada substitui o cheiro dos livros e das livrarias. Hoje já se compram imensos livros online. Além disso, vai ser engraçado ver mais uma indústria lidar com o fenómeno da pirataria...(riso malévolo).
Sim, sim...estou com mau feitio. E depois?