Se eu algum dia disse que era racista, assim na brincadeira, com o meu melhor arzinho "blasé", esqueçam. Afinal não sou. Não sou porque nunca conseguiria dizer a uma mãe adoptiva que "a sua filha se calhar ficava melhor na outra escola que tem mais meninos como ela". Ou que "nesta escola, as únicas pessoas de cor que os meninos estão habituados a ver são as empregadas que os vêm trazer e buscar".
Ah, não referi que isto foi dito numa escola pública pois não?
Pá, que um gajo conte a ocasional anedota do preto que fez isto e aquilo ainda vai. Também as conto dos alentejanos e dos brasileiros e dos marcianos. Não o fazer é paternalista e bacoco.
Que se sugira que existem escolas só para brancos em Portugal isso já é outra coisa. Porque não há pior tipo de racismo do que este. O da malta que diz "ai eu cá não sou racista mas...". Sinceramente, prefiro os tipos do lençolinho branco e dos archotes. Ao menos em relação a esses sabemos com o que contamos.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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