Primeiro, um dado importante. Quem é o Fagundes e porque raio o Steed passa a vida a falar deste tipo?
Fagundes, o Puxa-Saco, é um personagem criado pelo brasileiro Laerte e que, na descrição feita pelo próprio autor, é: "(...) um puxasaco de mão cheia. Todos os momentos de sua existência são dedicados a enaltecer seu chefinho, para o desespero desse último, que para Fagundes será sempre o primeiro e único!"
Foi-me apresentado, salvo erro ou omissão, pelo autor do Roda Livre e pela Menina Alice.
Portanto, sempre que eu me referir a um momento Fagundes, quero na realidade dizer que vou dar graxa a alguém.
Fim do esclarecimento.
Normalmente, risca-se uma fronteira entre o que é pop e o que tem um carácter erudito e os especialistas e consumidores de cada lado tendem a ignorar ou desprezar o outro.
Um erro, pois a dita fronteira não é nem estável, nem imutável, nem está definida de modo claro.
O passar do tempo, a alteração dos gostos estéticos e das ideias predominantes são apenas alguns dos factores que podem contribuir para que o popular e o erudito se misturem. Strauss era popular no século XIX agora, com o tempo, alinha nos clássicos do lado erudito da fronteira. E o John Zorn? Erudito ou pop? Phillip Glass? Os exemplos não têm fim.
Esta conversa toda tem o propósito de chamar a atenção para um texto publicado no Sound+Vision que aborda exactamente este assunto do desprezo - em alguns casos é mesmo asco - que alguns intelectuais têm pelo lado pop da cultura.
Fagundes, o Puxa-Saco, é um personagem criado pelo brasileiro Laerte e que, na descrição feita pelo próprio autor, é: "(...) um puxasaco de mão cheia. Todos os momentos de sua existência são dedicados a enaltecer seu chefinho, para o desespero desse último, que para Fagundes será sempre o primeiro e único!"
Foi-me apresentado, salvo erro ou omissão, pelo autor do Roda Livre e pela Menina Alice.
Portanto, sempre que eu me referir a um momento Fagundes, quero na realidade dizer que vou dar graxa a alguém.
Fim do esclarecimento.
Normalmente, risca-se uma fronteira entre o que é pop e o que tem um carácter erudito e os especialistas e consumidores de cada lado tendem a ignorar ou desprezar o outro.
Um erro, pois a dita fronteira não é nem estável, nem imutável, nem está definida de modo claro.
O passar do tempo, a alteração dos gostos estéticos e das ideias predominantes são apenas alguns dos factores que podem contribuir para que o popular e o erudito se misturem. Strauss era popular no século XIX agora, com o tempo, alinha nos clássicos do lado erudito da fronteira. E o John Zorn? Erudito ou pop? Phillip Glass? Os exemplos não têm fim.
Esta conversa toda tem o propósito de chamar a atenção para um texto publicado no Sound+Vision que aborda exactamente este assunto do desprezo - em alguns casos é mesmo asco - que alguns intelectuais têm pelo lado pop da cultura.