segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O jornalismo rasteiro

Um dos motivos de maior chacota nas colunas de comentários um pouco por todo o lado é o inevitável tipo que aparece a escrever algo sobre o Salazar. Mas, pelos vistos, este culto do mito do António de Oliveira salvador da pátria interessa a alguém. Ou então está tudo parvo.

Aceita-se que quem escreve essas frases possa não atingir o facto de que o ex-presidente do conselho não salvou nada nem ninguém. Reproduzem ideias feitas, conceitos distorcidos ou procuram apenas uma tábua de salvação para o desespero.

Que jornalistas usem o espaço e o estatuto que têm para debitar esses mesmos lugares comuns já é razão para pensar um bocadinho. Ou para confirmar a falta de qualificações da classe. Ou então está tudo parvo.

Eu voto pela opção de que está tudo parvo e que este senhor jornalista do Correio da Manhã escreveu o texto num dia que lhe correu mal. Ou que o senhor que escreve sobre o Salazar entrou no CM e trocou a peça. Ou então...o jornalista e o senhor que escreve a pedir que o Salazar volte são a mesma pessoa.

Isso é que era divertido...ou não?