Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Eu sei escrever como o arquitecto Saraiva
O corte de 50% no subsídio de Natal dos portugueses anunciado pelo Governo é uma excelente oportunidade, mais do que um agravo feito à nação e aos cidadãos.
Mais do que os méritos inerentes ao cumprimento das metas impostas para a recuperação económica do país, representa uma ocasião única para nos livrarmos dos males do consumismo que têm apagado os verdadeiros valores da Natividade dos lares nacionais.
Este Natal aproveite para oferecer amor. Passe mais tempo com os seus idosos, dê mais carinho aos seus filhos, mais companheirismo ao seu cônjuge.
Liberte-se de uma vez das imposições do marketing e das convenções bacocas que transformaram uma quadra tão linda, celebração da vida e do começo de todas as coisas, numa lufa-lufa asfixiante. Numa correria pelas Playstations (oh tão bom que era jogar ao berlinde, ou lançar o pião), pelos Ipods, Iphones e quejandos (ah que saudades da grafonola da Tia Eduarda, com o seu som quente que emanava ritmados cha-cha-chás e melancólicos tangos naquelas tardes deleitosas em Carcavelos).
Reaprenda o Natal, caro leitor. Verá que cada um dos penthouses, Audis e BMWs da classe média deste país se iluminarão com o verdadeiro calor da família, tal como uma humilde manjedoura se iluminou em Belém há mais de dois mil anos...