Não é uma roulotte onde se fazem exames à vista - como perguntou uma simpática popular na não menos simpática cidade de Castelo Branco.
A Visão criou uma caravana para percorrer o país. Uma espécie de equipa móvel de jornalistas (um escriba e um fotógrafo) para descobrir histórias por esse país fora. A ideia parece boa a dois níveis:
1. Como ferramenta de marketing dá a conhecer a revista, aproxima-a dos leitores e, potencialmente, acrescenta mais uns quantos ao rol.
2. Retira jornalistas da redacção e da escravatura do telefone e cumpre o sonho de ir por aí à cata de notícias.
Nas últimas semanas, ficaram-me na cabeça duas histórias:
- A do olival alentejano que produz um dos melhores azeites do mundo e corre o risco de ser cortado por uma IP;
- A birra do presidente da CM da Covilhã que insiste em construir uma barragem num local de interesse público. Uma trama com contornos sinistros que envolve o actual secretário de estado da cultura.
Jornalistas para a rua, já! (Não, não é para despedir... é mesmo para irem... sei lá, investigar. Olha, no fim de contas é capaz de ser bom. Podem poupar bastante na conta do telefone).