Explicai-me ó gentes, a razão da existência daqueles programas de rádio e televisão que pedem às pessoas para ligar e opinar sobre um dado assunto?
Ninguém em seu perfeito juízo ou com algo interessante para dizer participa em tais coisas.
A promessa de poder falar na rádio ou na televisão atrai uma fauna indescritível de gente doida e/ou muito chata.
Ao fim de algum tempo, começa a gerar-se um grupo de habitués, que por azar integra os mais doidos e/ou mais chatos. Após uns meses de emissão, essa gente já manda recados e comenta os comentários dos outros (lembra os blogues de política não é? Pois...)
Hoje, por azar, ouvi 4 segundos de um desses programas. O tema era a entrevista de Belmiro de Azevedo à Visão. Apanhei uma senhora com aquele tom arrastado de voz que se deve à ingestão de "comprimidos prós nervos". Aquela alminha dizia: "Esse senhor é um ganancioso, conheço-o eu bem...". Foi o que apanhei, porque ainda ela ia na primeira sílaba de "ganancioso" e já a minha mão direita voava lesta, de indicador espetado, para mudar de estação.
Credo. Ainda estou arrepiado.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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