Ambos do Jornal de Notícias. O facto de agora terem um site deixa mais à mostra os problemas de conteúdo.
Exemplar A - Notícia com o título: Sónia Araújo viu estreia do filme "Sexo e a Cidade"
Na realidade é uma notícia sobre o filme. A ida de Sónia Araújo ao cinema ocupa apenas o primeiro parágrafo da notícia. Nem sequer ficámos a saber a opinião da moça. O resto do texto fala sobre o filme.
Exemplar B - Notícia com o título: "Rock in Rio" lotado na despedida
Não tenho rigorosamente nada contra a informalidade na escrita jornalística. Mas há quem confunda o "à vontade" com o "à vontadinha", como se dizia na tropa, no tempo em que ainda se podiam ver touradas à hora do almoço sem que aparecesse um freak histérico, com as missanguinhas aos saltos.
De realçar sobretudo o uso da omatopeia "ploc!". Eu também sou adepto dessas palavrinhas tão gostosas mas pessoalmente prefiro o "boing!" ou o tão português "tungas!".
Outras pérola: "Hm, quem era aquela malta que ali aparecia com garrafas de Luso de litro e meio recheadas de vinho tinto a martelo?"
Alguém diga ao Cristiano que um jornal não é o messenger? E que o JN não é o Blitz ou o jornal da escola?
Um grande bem-haja para ele e que cresça depressinha, tá? Ploc, ploc?
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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