Suleiman, disseste adeus.
Choveu malta no teu beberete de despedida,
e nem me deste tempo para dizer quanto te odeio
Fugiste estrada fora e deixaste-me aqui
o fel a escorrer dos cantos da boca
a pedir boleia na corcunda de alguém.
Alguém a quem possa assombrar, infernizar
só porque foste embora sem dizer nada.
e me deixaste este ódio orfão,
este arrazoado de insultos sem casa.
É pior que o fogo do inferno
ter esta raiva funda e não a poder libertar
não podias ser mais cruel
largares a vida assim
sem deixar que depositasse em ti
esta gangrena que durante anos juntei.
Adeus Suleiman,
tiveste um lindo funeral
e deixaste-me esta herança cruel
que não poderei esbanjar com ninguém.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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