A tua sede tem um som sinistro
talvez a culpa seja das noites sem sono
da certeza do que com medo adivinhaste.
Das abertas no teu rosto vejo a minha sombra
refrescando montes e prados
cercando a tua imensa vontade de tudo abandonar
de deixares as varzeas e penedos
ao vento gelado dos Outonos cinzentos.
Num rochedo isolado usarás o cinzel e esculpirás
num golpe único, seco e amedrontado
o teu riso num esgar, a tua melancolia num grito
farás com as mãos o sinal da cruz
e pairando no céu meditarás
liberta das santas agonias a que te obrigaste.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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