terça-feira, 14 de dezembro de 2004

Mensagens de Natal

Passei o fim de semana a cantarolar uma pequenina canção, inventada por mim. Nessa canção um personagem imaginário expressa o seu desejo de sodomizar o Pai Natal várias vezes.
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Quando eu era pequeno e acreditava, era o menino Jesus que trazia as prendas. Bem mais simpático e terno ser uma criancinha em fraldas a oferecer-nos brinquedos, do que um velho com graves problemas de obesidade, a barba e o cabelo por cortar e vestido da cor normalmente associada a prostíbulos e rameiras.
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A minha casa é ZLN. Zona Livre de Natal. Nada nela indica que estamos em Dezembro. E assim será até ao dia de Reis. Após o dia de Reis, sou capaz de pendurar uma bola de Natal na maçaneta da porta de entrada para assinalar o fim de mais uma quadra Nataleira.
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Era suposto o Natal ser uma época cheia de um ror de coisas assim tipo paz, harmonia, amor, etc. etc. . Na realidade não é nada disso. As pessoas andam prestes a transformarem-se em Lee Harvey Oswalds e o ambiente na cidade fica assim do género Jonestown em manhã de suicídio colectivo.
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Além disso gasta-se imenso dinheiro em coisas inúteis para pessoas de que nem sequer gostamos muito.
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O que eu queria mesmo, era passar a noite de Natal em casa, a ver DVD's, a ler, deitar-me às 11 e meia e acordar no dia 25 com ar aliviado.
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A minha noite de Natal ideal era jantar com as pessoas de quem gosto e à meia-noite todas dizerem umas às outras o quanto precisavam e gostavam umas das outras.
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Está bem...é uma piroseira nada condizente com o tom geral destas mensagens mas enfim...já tenho idade suficiente para não acreditar no Pai Natal e idade suficiente para escrever coisas assim sem receio do que os outros possam pensar.