Como imaginava. O rabino ficou fulo. Dei as moedas todas ao taxista que, com um ar seboso-e-grunho me disse cuspindo bocados de sande-de-couratos-fora-de-prazo: "Ó chefe, tou sem trocos...comecei agora...". Consegui palmar algumas ao primo do rabino, o Ezequiel Gamo Dourado, um tipo fixe apesar dos 120 quilos de peso bruto que desloca, sempre pronto a ajudar um pobre judeu-nativo-americano em dificuldades. Juntei-as às moedas do peditório do Sabbath passado e lá paguei a corrida ao homem grunho-e-seboso. As rugas na cara do rabino ficaram ainda mais vincadas, transformaram-se em cicatrizes, tal a fúria que sentia, as mãos cerradas ficaram brancas, sem pinga de sangue, até que por fim disse numa voz surpreendentemente calma: Meu filho, conto contigo esta tarde, para me ajudares a separar a roupa para os pobres.
Bolas! Antes uma paulada no meio das costas ou uma maldição da Cabala Cheyenne, a mais cruel de entre todas as Cabalas das tribos judaicas-nativo-americanas.Lá se foi o meu jogo de de râguebi contra os Metodistas da Micronésia!
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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