Nunca tinha posto os pés numa feira de cavalos. A Golegã foi a minha estreia. Fiquei surpreendido com o ambiente.
Antes de mais gostava de vos falar do cheiro. Um feira com cavalos, burros, póneis e outros animais de duas patas que se alimentam de mines e tremoços, cheira muito mal. E, claro, existem bostas por toda a parte. Desde a visita às zonas rurais da Irlanda que não via tanto dejecto animal concentrado numa área tão pequena.
Mas, mais interessante do que os cavalos, são os visitantes. De repente, ao sair do carro, senti-me deslocado. E ainda bem. A quantidade de gente enfeitada de chapéuzinhos com penas, botas de montar, patilhame a dar pelo pescoço, samarras, bonés aos quadrados e casaquinhos de tweed, era assustadora. Aparentemente, é fino gostar de cavalos e mostrar o melhor ar rural, indo passear o todo-o-terreno ou o SUV para a feira.
Os cavalos até eram giros. O mesmo não se pode dizer dos anormais que insistiam em tirar fotografias apontando os flashes para os olhos dos animais que de certeza se sentiram tão incomodados e zonzos como a Leticia Ortiz no dia em que decidiu sair à rua em roupão para comprar meia dúzia de papo-secos e o jornal.
Conclusão, para a próxima vou a uma feira mais calma....de produtos hortícolas e assim...
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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