Nota muito breve antes que comece a maluqueira das estatuetas.
Nota nº1 - O melhor da época dos Oscars é que toda a comunicação social fala imenso de cinema. O pior da época dos Oscars é saber que esta é a única altura do ano em que a comunicação social dá valor ao cinema.
Nota nº 2 - "True Grit" pode muito bem não ser o melhor dos manos Cohen. Certo é que este "reboot" é bom. Não se leva demasiado a sério e, ao contrário do que muitos pensam, o amigo Jeff vai buscar umas santas colheradas de inspiração ao falecido John.
Nota nº3 - "Somewhere" é maravilhoso. Na linha do cinema verité defendo a criação imediata da designação cinema no pasa nada. Filmar o tédio é tramado. Sobretudo é diferente do acto de criar tédio ao espectador. O filme da menina Coppola não agradará a toda a gente, mas mostra o vazio e o aborrecimento de forma soberba. E, como é hábito, acompanha com uma banda sonora que dá vontade de a encher de abraços e beijinhos. Fica aqui um conselho para a piccola Sofia: gostámos muito do "Lost in Translation" e deste "Somewhere". Batemos imensas palminhas com o "Marie Antoinette". No próximo filme, que tal deixar estas coisas da fama e das pessoas que não sabem o que fazer com a vida? Boa? É só para a malta não começar a dizer "ah e tal a Coppola é sempre a mesma coisa".
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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