Estar apaixonado é uma chatice. Perdem-se imensas coisas boas e imenso tempo útil de vida. Um gajo apaixonado é só meio ser humano. Os amigos convidam-no para ir beber umas cervejas e:
- Lopes vamos beber uma bejecas com a malta logo à noite?
- Epá, não me apetece...tou apaixonado e tenho de ficar em casa a sofrer um bocado.
- Porra Lopes, outra vez? Que tipo de paixão é? Um amorzão ou um amorzinho?
- Um amorzinho...
- Chiça pá! Esses são dos piores! Dão forte e custam a passar!
- Pois é pá! Desculpa lá...
- Olha meu, apita quando isso acabar para irmos comer uma caracolada.
- Tá bem pá, tchau!
- Tchau!
e lá fica um gajo em casa, com ar esgaseado a olhar para uma Polaroid da tipa a limpar a sanita, instantâneo tirado num serão de higiene doméstica. Tão bonita que ela fica a segurar o piaçaba!
Sim, porque o tipo apaixonado acha memorável tudo o que o objecto do seu amor faz, tira imensas fotografias e depois ri embevecido (ou aparvalhado, conforme o ponto de vista).
Perdem-se imensas caracoladas e bejecas à conta disto dos amores. E quando os amores acabam, fica-se com a sensação de não ter feito a digestão de uma feijoada.
Comam fruta e legumes.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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