Entretanto, num país cheio de sol...
CASO 1
A Sábado diz que um grupo de malta ligada ao contrabando de tabaco não só saiu em liberdade devido a uma falha técnica como ainda está a pensar processar o estado.
CASO 2
O Diário de Notícias refere que Isaltino não foi ilibado, mas também não foi condenado por corrupção passiva. O Tribunal que apreciou o recurso recuou em toda a linha em relação à pena aplicada em primeira instância.
CASO 3
Também o Diário de Notícias diz que uma das senhoras presa na Venezuela por tráfico de droga podia ter sido libertada se a Procuradoria tivesse enviado a tempo um documento que a ilibava. Aparentemente, a senhora continua presa, agora em Portugal, devido a um aspecto técnico. Na prática, está inocente.
Quando se fala tanto dos problemas da democracia é isto que mais me assusta: a quantidade de notícias que lançam dúvidas sobre a justiça.
Fala-se de corrupção, é ponto assente que ela existe, mas depois ninguém é condenado.
Uns atrás dos outros, casos mal construídos ou sustentados de forma incorrecta resultam na liberdade de gente que cometeu crimes.
A irresponsabilidade e ineficiência resulta em prejuízo para os cidadãos. Prejuízo esse que por vezes é moral, outras vezes material e, o que é mais chocante, pode mesmo resultar na perda de liberdade por erros que ninguém assume.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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