Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
A morte do Jacko e os media a três velocidades
A morte súbita do Jacko é um fenómeno global e serve de caso exemplar sobre o comportamento dos media e o modo como acedemos à informação nos dias de hoje.
Foi fácil observar como, ao mesmo tempo, coexistiram três velocidades e três modos diferentes de fazer e consumir jornalismo.
Fase 1 - A notícia saiu, ao que parece, na TMZ.com (22h30 horas de Lisboa) e dai foi amplificada por utilizadores através do Twitter, Facebook e afins. Na altura sabia-se que MJ tinha sofrido uma paragem cardíaca, tinha sido assistido por uma equipa de emergência médica e transportado para o hospital. A restante media mantinha-se em silêncio sobre o assunto.
Fase 2 - A notícia saiu para alguma media tradicional. CNN, Sky News, BBC News, Los Angeles Times, etc. reportam que o músico teve um ataque cardíaco e está internado. Quase ao mesmo tempo, o TMZ avança com a informação de que MJ está morto. Um terceiro grupo de meios de informação onde se inclui, por exemplo, o El Mundo, ainda não têm qualquer notícia sobre o caso. No Twitter, Facebook, etc. a notícia da morte espalha-se rapidamente.
Fase 3 - Completa-se o círculo. Toda a media dá a notícia da morte de MJ.
Foi interessante observar como tudo se desenrolou apesar de não ser fã do espírito de "ser o primeiro custe o que custar".
Levado a extremos funciona como uma corrida ao armamento com a diferença de que, no caso do jornalismo, tudo termina com uma enorme explosão de disparates misturada com rumores feitos notícia e factos mal confirmados.
Apesar disso, é importante reflectir sobre a necessidade de repensar a comunicação social. Talvez não seja má ideia decompor a expressão e reflectir sobre cada uma das palavras em separado. O que queremos comunicar e como queremos comunicar.
Felizmente, outros já pensaram sobre o assunto e bem melhor que eu. Recomendo a leitura.