Os números das audiências do Facebook dão para espremer algumas ideias.
a) Os portugueses com perfis activos são cerca de 93 mil.
b) Esse número é menor do que a circulação paga do Correio da Manhã ou do Expresso (versão clássica em papel). O CM vendia cerca de 116 mil no segundo trimestre de 2008 e o Expresso andava por volta dos 122 mil (números do site da APCT).
c) Ou seja, o Facebook ainda vale menos em termos de audiência do que alguns jornais.
d) Como meio para acções de marketing tem outras vantagens como maior possibilidade de interactividade ou segmentação. Ainda não é um meio que permita acções para publicos alargados. Mas é bom para ajudar a dar uma imagem fixolas, modernaça e bué jovem a uma marca.
e) A partir daqui sou eu a inventar. Vale o que vale - ou seja, pouco.
f) Já disse isto noutras ocasiões mas cá vai outra vez: o Facebook parece-me mais upclass do que o Hi5, mais massificado.
g) Logo à partida o Facebook permite um número muito maior de possibilidades aos utilizadores enquanto que o Hi5 é mais simplista.
h) De qualquer modo há que ter a calminha que normalmente falta aos marketeers e publicitários quando aparece algo novo. Tem vantagens mas acho que a maior parte das marcas só anda por lá porque está na moda. Na realidade não lhes serve para nada. Ou porque não têm objectivos concretos além do "estar lá". Ou porque o produto não se adequa. Ou porque perdem gás ao fim de pouco tempo e deixam de se dedicar à sua página de Facebook porque apareceu um brinquedo novo, chame-se ele Tweeter ou outra coisa qualquer.
i) A melhor maneira de conseguir resultados na net continua a ser o carpet bombing. É um termo horrível mas serve bem para ilustrar o conceito. Estar em todo o lado ao mesmo tempo. Claro que isso custa dinheiro e boa planificação de media.
Certo?
Não se esqueçam de beber muita água e de ingerir bastante fruta e legumes frescos.
