segunda-feira, 28 de julho de 2008

Quem quer mal à China?


James Fallows no seu blogue no site da Atlantic refere o desejo reprimido de muita gente de que os Jogos Olímpicos de Beijing (Pequim) sejam uma barraca. Analisa ainda as consequências de uns JO marcados por problemas. Na realidade, essa situação não interessa a ninguém.

Segundo Fallows, o fracasso de Beijing 2008 só faria com que a China se fechasse sobre si mesma, colocando as culpas nos estrangeiros. E isso não interessa a ninguém.

Sejamos francos, a China é demasiado grande ou poderosa para que possa arriscar uma mudança demasiado rápida, uma revolução.

É vital que a China continue a evoluir, que nela se consolide uma classe média com dimensão e influência suficientes para poder estabelecer outras prioridades para lá da sobrevivência. Que construa uma consciência social, que exija menos horas de trabalho e melhores condições. Que se preocupe com a poluição e os direitos humanos.