O primeiro-ministro disse ontem uma data de coisas. No meio da torrente de novidades escapou-se-lhe um detalhe. Ao anunciar que:
A resposta do gabinete do PM é uma série de desculpas esfarrapadas muito risíveis.
"se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30% do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70% uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente".ninguém lhe disse (aparentemente, também nenhum dos deputados da oposição sabia do facto) aquilo que a Quercus lembrou hoje:
"há dois erros na afirmação do primeiro-ministro: a componente ambiental representa 60% e não 70% do cálculo do imposto e um veículo eléctrico está isento dos impostos".As citações podem ser lidas na notícia original no site do Diário Económico.
"Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos: Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias não combustíveis", refere o artigo. No que respeita ao Imposto Único de Circulação, a mesma legislação isenta os "veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis" do pagamento dessa taxa.