Quando leio ataques ferozes contra a televisão pública, com o uso frequente de palavras com muitas sílabas como "instrumentalização", dá-me uma pequena fúria. Porque o facto de um canal ser privado não garante a independência nem a salvação de influências e agendas.
Exemplo. O "Jornal da Noite" da SIC ocupou grande parte do seu tempo com:
a) uma auto-promoção falando de uma coisa idiota e sinistra chamada "A Cidade das Crianças" que veio desse antro da piroseira televisiva que é o México.
A SIC, vai ser "a televisão oficial" da versão importada dessa ideia, por isso, contem com uma enxurrada de notícias metidas à pressão acerca do assunto.
b) uma peça de Lourenço Medeiros sobre o olhares.pt.
Os mesmos que há uns tempos pintaram a Internet e os blogues como um mundo sombrio e temível, repleto de psicopatas e solitários de mal com a vida, não pararam agora de lançar elogios a este site de fotografia.
Ficou esquecido o pormenor de que o olhares.pt foi comprado recentemente pela Impresa, proprietária da SIC, que assim juntou mais uma peça numa estratégia de reforço da sua presença online iniciada com a aquisição do portal Aeiou.
Ou seja, mais do que uma peça jornalística, foi um frete feito ao patrão.
Exemplo. O "Jornal da Noite" da SIC ocupou grande parte do seu tempo com:
a) uma auto-promoção falando de uma coisa idiota e sinistra chamada "A Cidade das Crianças" que veio desse antro da piroseira televisiva que é o México.
A SIC, vai ser "a televisão oficial" da versão importada dessa ideia, por isso, contem com uma enxurrada de notícias metidas à pressão acerca do assunto.
b) uma peça de Lourenço Medeiros sobre o olhares.pt.
Os mesmos que há uns tempos pintaram a Internet e os blogues como um mundo sombrio e temível, repleto de psicopatas e solitários de mal com a vida, não pararam agora de lançar elogios a este site de fotografia.
Ficou esquecido o pormenor de que o olhares.pt foi comprado recentemente pela Impresa, proprietária da SIC, que assim juntou mais uma peça numa estratégia de reforço da sua presença online iniciada com a aquisição do portal Aeiou.
Ou seja, mais do que uma peça jornalística, foi um frete feito ao patrão.