Ontem enviei um mail à Greepeace a solicitar alguns esclarecimentos sobre a campanha da lista vermelha de peixes.
Agradeço a rapidez com que responderam:
Acho que a resposta à minha primeira pergunta sobre como conciliar a necessidade que temos de consumir peixe está aqui:
Bom, agora a decisão é de quem lê.
Honestamente acho que tudo passa por pressionar a grande distribuição. Através de acções como a de ontem mas multiplicadas por 100. Sim, porque os consumidores dado o preço e o decréscimo do poder de compra, já estão certamente a comer menos peixe. Resta fazer com que o pouco que come seja de boas origens.
Agradeço a rapidez com que responderam:
Bom dia António.Segui o conselho do Osvaldo e fui dar mais uma olhadela pelos links.
Obrigado pelo seu interesse e por fazer estas questões
A maioria das questões que coloca já estão respondida nas páginas do site Português e no site Internacional. Veja os seguintes links e as páginas relacionadas:
http://www.greenpeace.org/portugal/lista-vermelha
http://www.greenpeace.org/portugal/noticias/lista-vermelha-portugal
http://www.greenpeace.org/portugal/lista-vermelha/5-criterios
http://www.greenpeace.org/international/seafood/
http://www.greenpeace.org/international/seafood/understanding-the-problem/aquaculture
http://www.greenpeace.org/international/press/reports/challenging-the-aquaculture
Espero que os links acima ajudem a esclarecer as suas questões.
Os melhores cumprimentos,
Osvaldo
Acho que a resposta à minha primeira pergunta sobre como conciliar a necessidade que temos de consumir peixe está aqui:
Quanto ao resto, tanto quanto me pude aperceber, a Greepeace repudia totalmente a aquacultura.1. Retirar o pior:
- Deixar de comercializar todas as espécies de peixe que estejam a vermelho segundo a metodologia desenvolvida pela Greenpeace (ou equivalente);
2. Apoiar o melhor:
- Aumentar a oferta de peixe com garantia de ser sustentável;
3. Melhorar o resto:
- Trabalhar com os fornecedores de forma a obter peixe proveniente das melhores zonas disponíveis e das espécies que não estão na lista vermelha da Greenpeace. Trabalhar em conjunto com o governo, indústria, organizações não governamentais e científicos para melhorar a gestão, sustentabilidade e equidade das pescas das quais os distribuidores se abastecem.
- Deixar de vender peixe proveniente de pescas e fornecedores que se recusem a mudar para métodos mais sustentáveis, ou que não estejam dispostos a fazer acordos mais justos com os países costeiros para aceder aos seus stocks.
- Vender apenas peixe com proveniência comprovada até ao barco e com verificação de que a captura desse peixes está dentro das quotas e recomendações estabelecidas.
4. Apresentar e promover práticas sustentáveis e equitativas:
- Promover junto dos consumidores a compra de produtos da pesca sustentáveis e equitativos.
- Etiquetar todos os artigos que contenham produtos pesqueiros com o nome comum, nome científico e informações sobre o método de pesca ou de aquacultura através do qual foram produzidos. Apresentar informações detalhadas sobre os métodos de pesca ou de cultivo utilizados.
- Apoiar iniciativas sustentáveis
- Tornar pública a política de compra sustentável e realizar um acompanhamento e avaliações da implementação da mesma.
- Dar formação aos técnicos e vendedores para ajudar aos consumidores a escolher produtos de pesca sustentáveis.
(fonte www.greenpeace.pt)
Bom, agora a decisão é de quem lê.
Honestamente acho que tudo passa por pressionar a grande distribuição. Através de acções como a de ontem mas multiplicadas por 100. Sim, porque os consumidores dado o preço e o decréscimo do poder de compra, já estão certamente a comer menos peixe. Resta fazer com que o pouco que come seja de boas origens.