Eu gosto de Agosto. Porque há pouca gente em Lisboa. Costumo dizer, para quem me quer ouvir, que os veraneantes não deviam voltar. Que deviam ficar permanentemente em Monte Gordo, Albufeira, Quarteira e outros antros de férias quejandos para onde levam as filas, as más educações e as caras fechadas, as respectivas famílias com as criancinhas rabujentas e as sogras gordas e cheias de varizes e afrontamentos.
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Há dias assim. É uma pena desperdiçar um dia lento de Agosto com uma dor de cabeça destas.
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Valha-nos a Santa Aspirina Efervescente que é tão nossa amiga.