terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Melão Cólicas

Os teatros têm lanternas brilhantes como latrinas, escorreitas como sorvetes italianos servidos em quiabos argelinos, derretendo-se pelas mãos abaixo num vício viscoso de lambidelas endomórficas.

As matinés são repelentes de insectos com terceiros balcões frementes de sementeiras gordas e aminoácidos prostituíveis em fim de carreira.

Digo que hoje não quero fazer gemer a cadeira residente, e o felatio fedorento pode rebolar pelas escadarias sem fim, eternamente tombado para entontecer as debutantes alvas e semihúmidas que intoxicam o ar com o seu suor de virgens de contrafacção.

Tudo isto porque o melão dá cólicas.