Um dos dramas disto dos marquetingues e das publicidades, das comunicações, relações públicas e o diabo a sete é a rapidez com que se passa do oito para o oitenta.
De coisa estranha a moda imprescindível, as redes sociais estão a entrar no radar de marcas e agências.
Monitorizar, controlar, apagar fogos - os termos usados são outros, mas, na prática, é disto que se trata.
Tudo bem. Avançar, inovar, acompanhar os tempos. Tudo lindo.
No entanto, ou me engano muito ou esta "mudançazinha de paradigma" vai ter consequências para o utilizador normal.
Uma chusma de marcas a "aumentar o engagement e a interactividade com os consumidores" pode descambar em situações como estas:
a) Alguém escreve: "hoje comi umas torradinhas com Planta que me souberam pela vida" e logo aparece o tipo que diz "obrigado por preferir Planta, sabe que agora também pode escolher Planta com sabor a galinha?"
b) Um desabafo do género "irra, o autocarro nunca mais chega" e logo surge alguém com 20 tweets sobre os benefícios dos transportes públicos.
Claro, as marcas têm direito à defesa do seu bom nome. Indiscutível. Por outro lado, os consumidores também têm o direito a não serem incomodados.
Há uma forma simples de quebrar esta pescadinha de rabo na boca: Bloquear as contas das empresas que nos chateiam e que não nos interessam. É pouco simpático? Ui, se é. Mas isto do marketing não nasceu para ser fácil.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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