Quando se abre uma caixa de comentários num site, é dado adquirido que será necessário moderar as intervenções. Quem não o fizer arrisca-se a criar um ambiente caótico e desinteressante.
Ao permitir que os leitores comentem os conteúdos, abrem-se possibilidades para intervenções oportunas e interessantes e um canal de escape para o pior que há no ser humano.
Por muito que os comentários chungas sirvam para obter umas valente gargalhadas, também empobrecem o site que os permite. Em pouco tempo se apanha um enjoo de desabafos azedos, disparates que nada têm a ver com a notícia, ou lugares comuns, onde se inclui a frase clássica: "o que isto precisa é de outro Salazar".
Ao demitirem-se de efectuar uma moderação séria e contínua, os sites (nomeadamente os dos jornais) estão a baixar a sua credibilidade e a afastar quem quer mesmo contribuir com alguma ideia interessante.
Não se pense - como é hábito - que isto só acontece nos sites portugueses. É fácil ler comentários em alguns sites americanos ou ingleses cujo conteúdo ultrapassa largamente a boçalidade lusa.
A diferença nota-se naqueles que têm regras de moderação bem definidas e que as colocam em prática diariamente. Aí a fasquia sobe e comentar o que quer que seja obriga a algum trabalho mental, caso contrário a intervenção será eliminada ou ignorada. Quem quiser alguma atenção terá de ser esforçar mais. Ou então, optar apenas por ler.
A regra é ridiculamente simples: Maus comentários atraem maus comentários. Bons comentários atraem bons comentários.
Pode parecer um pouco rígido e longe dos ideais democráticos. Mas aí está, um site não é uma entidade que seja obrigada a receber tudo o que lhe quiserem atirar. Por exemplo, neste blogue só ficam os comentários que eu achar que merecem ficar. Insultos, ataques pessoais, publicidade não autorizada e spam vão direitos para o lixo.
O TELOS não é lido regularmente por mais de 30 ou 40 pessoas, é uma audiência pequena e muitos são amigos ou conhecidos. Ainda não vi necessidade de criar e publicar regras de moderação. Se aparecer mais gente e os comentários aumentarem passará a ser vital.
A melhor imagem que posso dar, para ilustrar como devemos agir num site, é esta: imaginem que vão a casa de alguém pela primeira vez. Como se comportariam?
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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