Se bem se recordam há uns tempos fui ver o The Happening ao Alvaláxia e decidi reclamar porque a projecção estava má.
Hoje recebi uma carta da Inspecção Geral das Actividades Culturais, entidade competente para analisar este tipo de queixas.
Diz a senhora inspectora que assina a carta que analisaram a queixa e notificaram o exibidor que disse que se a projecção fosse feita como eu sugeri isso iria cortar as cabeças dos personagens pelo limite do ecrã. E pronto, assunto encerrado.
Portanto a IGAC aceita que se exiba um filme com os microfones a aparecer e não contesta as afirmações da entidade que foi objecto da queixa. O palerma do queixoso é que não sabe o que está a dizer.
Coloquemos isto por outras palavras. Se eu for a um restaurante e reclamar que me serviram comida estragada, a entidade competente irá perguntar se a comida estava mesmo estragada. O dono do restaurante poderá responder que não senhor, que estava tudo em perfeitas condições e a queixa é arquivada.
Parece-me bem. Ainda estou a pensar no que vou fazer a seguir. Por agora acho que se impõe uma bela gargalhada.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
Temas
cinema
(267)
parvoíces
(187)
internet
(169)
jornalismo
(117)
piadolas
(113)
televisão
(102)
sociedade
(96)
política
(89)
marketing e publicidade
(83)
música
(64)
notícias
(60)
portugal
(57)
desporto
(48)
economia
(46)
internacional
(28)
história
(25)
coisas artísticas
(20)
tecnologia
(16)
dilbert
(15)
livros
(15)
comida
(7)
coisas científicas
(1)