sábado, 19 de janeiro de 2008

Pastoril

oh rápida descida
poderosa ovelha
tua voz emana
silêncio e efémera carga
liberta-te Quitéria
dos miasmas que te amarram
da soberba e da vaidade
da loucura e caminhos vãos
semeia agora o teu futuro
que não saibas de famílias várias
os laços e as misérias
desventuras e crimes
que os sorrisos enganam
e os festins encobrem