domingo, 20 de maio de 2007

Leaving...

Deixar um emprego de há muito tempo é um bocado como morrer. Com a diferença que neste caso telefonam ao morto a dar os pêsames e o falecido está por cá para ouvir o que têm a dizer sobre ele, de bom e de mau.

E tal como quando morre alguém, há um período de choque, de admiração, choros e abraços sentidos - outra vez aqui a particularidade de se abraçar o próprio morto coisa que não é aconselhável nos funerais - depois tudo volta ao normal e, como se costuma dizer, a vida continua para os que ficam.

Como é hábito quando decido mudar alguma coisa, fi-lo de repente, sem pensar mais do que o necessário para não me entregar como louco no asilo mais próximo. Vamos ver como corre. A ver vamos.