Não funciona em todo o lado mas em empresas multinacionais com poucos empregados é tiro e queda.
Ontem falava com uma pessoa amiga acerca de um director-geral que ganha uma pipa de massa para não produzir nada.
A verdade é que isto passa-se noutros locais, alguns deles em dificuldades para sobreviverem na malfadada "crise".
Na realidade, para que serve um director-geral? Para muito pouco, infelizmente. É o tipo que nos está sempre a chamar ao gabinete com perguntas irritantes, que marca reuniões de ponto da situação e para discutir o sexo dos anjos a toda a hora e no final de cada semana nos consumiu pelo menos um dia e meio de trabalho.
Numa multinacional a utilidade de um grande-chefe é ainda menor. Basta ter um supervisor activo que visite o país uma vez por mês e o resto faz-se via e-mail, telefone, videoconferência e outras modernices.
Então o que se pode poupar despedindo o director-geral?
Vamos fazer umas continhas de merceeiro: se o tipo custa, por exemplo, 10 mil euros por mês, no final de cada ano a empresa gastou 140 mil euros só com uma pessoa. Com esse dinheiro pode contratar 5 tipos a mil euros mês. Isso dá 14 mil euros por ano cada um, 70 mil euros no total. Ou seja, metade do que custava manter o director-geral. E podem-se dividir os cinco novos empregados por funções como melhorar o atendimento a clientes ou reforçar o departamento comercial. Ou libertando funcionários mais experientes para actividades mais úteis.
Atenção, eu disse que isto só funciona em empresas pequenas e de preferência em multinacionais.
Ontem no Twitter falou-se imenso de modos de tornar os jornais e outros media rentáveis. Se calhar também não seria má ideia cortar em administradores e CEO's e não sei mais o quê e contratar mais jornalistas.
Demagogia da mais barata? Ah pois é. Directores-gerais úteis que produzem muita riqueza? Admito que existam. Isto nunca irá acontecer? Ah pois não. É só uma piada. É Carnaval e essas coisas...
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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