sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A senhora Palin dá-se a conhecer ao mundo

A entrevista da senhora Palin, candidata a vice-presidente dos Estados Unidos, é um dos temas mais presentes na imprensa internacional de hoje.

Entrevistada pela cadeia de televisão ABC, a actual governadora do Alasca revelou algumas das suas ideias, admitiu algumas fraquezas e deu-me mais uma boa razão para continuar a desejar que sejam os outros candidatos a vencer.

A entrevista da senhora Palin, candidata a vice-presidente dos Estados Unidos, é um dos temas mais presentes na imprensa internacional de hoje.

Entrevistada pela cadeia de televisão ABC, a actual governadora do Alasca revelou algumas das suas ideias, admitiu algumas fraquezas e deu-me mais uma boa razão para continuar a desejar que sejam os outros candidatos a vencer.

Mas vamos por partes:

Importante o facto de alguém lhe ter dito que negar o aquecimento global era mau, por isso ela reconfigurou a sua posição para "sim algumas actividades humanas podem estar ligada a esse problema do aquecimento global".

Admitiu que não é uma pessoa muito viajada. Além de visitas ao México e ao Canadá e breves deslocações para visitar tropas americanas no Iraque, Kuwait e Alemanha, Sarah Palin nunca esteve fora dos Estados Unidos.

Alguma imprensa está a amplificar e distorcer uma declaração que mais não é do que o reconhecimento de um problema que pode advir da entrada da Geórgia na NATO. Quando lhe perguntaram se, no âmbito da aliança, os Estados Unidos teriam de entrar em guerra com a Russia, como resposta a uma invasão da Geórgia, Palin respondeu: "Talvez. (...) esse é o acordo quando se pertence à NATO, se outro país é atacado, espera-se que sejamos chamados a ajudar."

Detalhes sobre a entrevista que será transmitida pela ABC ao hoje e amanhã - e certamente retransmitida e analisada em todo o mundo - em links para o Los Angeles Times, Times, ABC News e CNN.