nomeadamente pensei em sair um bocado e ver outras pessoas
claro, há sempre o problema de não gostar de pessoas e de me incomodar estar com elas
claro claro claro que sim
mas
de qualquer modo saí, vesti alguma coisa quente porque começa a estar realmente frio e eu não gosto de estar doente porque estar sozinho é bom mas estar sozinho e doente é realmente muito chato.
e fui e saí e misturei-me com as outras pessoas no meio da rua e olhei para as luzes, eu gosto sempre muito de olhar para as luzes, fico parado a olhar para elas. sei que olham para mim de lado mas o prazer que retiro de olhar para as luzes compensa o desconforto de ser julgado louco pelos outros e de qualquer maneira sou mesmo louco por isso é irrelevante.
ao fim de algum tempo acabei por procurar um lugar mais calmo e sentei-me sozinho num banco de jardim, a retomar o fôlego, não porque estivesse cansado de andar mas porque o contacto humano me desgasta tanto.
fiquei ali um bocado, a gozar o sol de inverno que me aquecia um pouco as costas, o suficiente para me apetecer ronronar como um gato. mas claro não o fiz por vergonha. e olhei para as pedras da calçada, para as ervas que cresciam entre elas e deixei-me levar e comecei a pensar em histórias como costumo fazer sempre que me sinto bem e descontraído.
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
Temas
cinema
(267)
parvoíces
(187)
internet
(169)
jornalismo
(117)
piadolas
(113)
televisão
(102)
sociedade
(96)
política
(89)
marketing e publicidade
(83)
música
(64)
notícias
(60)
portugal
(57)
desporto
(48)
economia
(46)
internacional
(28)
história
(25)
coisas artísticas
(20)
tecnologia
(16)
dilbert
(15)
livros
(15)
comida
(7)
coisas científicas
(1)