segunda-feira, 24 de abril de 2006

Esfrega-me as costas, por favor

precisamente.

o quê?

precisamente. exactamente o que acabou de dizer.

sabe, ontem à noite pensei um pouco melhor nestas coisas e...

e...?

decidí parar.

precisamente.

e quando teve essa tal consciência da realidade?
a partir de quando sentiu ter à sua volta essas pessoas que...

desculpe.

o quê?

eu nunca senti nada disso.

nunca? nunca se sentiu mergulhado em água fria até ao pescoço?

nunca senti nada disso, já lhe disse.

pois bem.

sendo assim, não temos mais nada a dizer um ao outro.