e então?
de tudo o que fazes
de tudo o que fizeste
escorregar nos limos
cair de costas na água fria
o cais está vazio
há raiva e tristeza para descarregar
em contentores invisíveis
vindos de destinos inimagináveis
é diferente
não necessáriamente melhor
estamos à tua mercê
à mercê dos teus beijos e carinhos
e não podemos voltar para casa
o cais parece não acabar
desaparece no meio do nevoeiro
esperámos tanto pelos teus murmúrios
Este coiso aborda essencialmente nada em especial. É rigorosamente imprevisível. Inclui diversas referências ao nicles absoluto e contém níveis elevados de parvoíce. Em dias bons pode encontrar por aqui alguns textos medianamente interessantes sobre cinema, televisão, cultura popular e marketing.
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